09 de marçoPrecaução: mulheres são mais abertas à adesão a planos funerários que homens

Segundo gerente de marketing do Cemitério e Crematório Morada da Paz, a sensibilidade e inteligência emocional são fatores chaves para que mulheres sejam mais precavidas

Segundo dados apurados pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são mais prevenidas que os homens. Os números mostram que elas vivem, em média, 7/8 anos a mais, e são mais responsáveis com a própria saúde, aderindo a tratamentos preventivos e priorizando mais o próprio bem estar em comparação a eles.

Esse comportamento é refletido no momento de lidar com questões que, mesmo sensíveis e cercadas de tabus sociais, são muito importantes. É o caso dos planos de assistência funeral, afinal, falar sobre o momento de partida pode ser desconfortável e angustiante, mas é extremamente necessário para garantir a segurança financeira e psicológica de todo núcleo familiar.

Gerente de Marketing há seis anos no Cemitério e Crematório Morada da Paz, Eliza Fonseca tem como uma de suas funções quebrar o tabu que envolve o tema e mostrar a importância de se precaver. “Nesse momento, é impressionante ver como as mulheres são mais abertas a falarem sobre o assunto que os homens. Inclusive, em entrevista com nossos titulares do gênero masculino, 90% deles revelaram que foram incentivados a aderir ao plano por mulheres próximas”, conta Eliza.

Ainda na experiência de Eliza, esse senso de responsabilidade individual e familiar combinado à maior abertura para comunicação faz com que, no ato da adesão do plano, as mulheres consigam expressar melhor o que desejam, decidindo com mais facilidade entre as opções.

A gerente explica que, nesse ponto, elas agem como verdadeiras protetoras do lar, cuidando da família de forma ativa, porém sutil. “O protagonismo da mulher no cuidado da família é o que mais vemos nesse contexto. Esse zelo pelo bem estar é percebido até no momento de adesão do plano, quando elas se preocupam até com detalhes da cerimônia e tipos de flores”.

Aos que ainda sentem receio em falar sobre o momento da partida, Eliza defende que ultrapassar o desconforto inicial e se abrir sobre o tema é essencial. Isso porque uma situação de óbito gera um estresse emocional gigantesco que se alastra por toda família, e, no meio desse turbilhão de emoções, não precisar se preocupar com detalhes do velório é um acalanto que não tem preço.